O Fitness Mudou a Minha Vida #2

O meu nome é Cristina Alexandre e ‘descobri’ a Osteoporose Genética aos 27 anos.

O Acidente
Um dia no meu habitual sair a ‘voar’ do trabalho para o ginásio, escorreguei e cai com todo o meu peso do corpo sobre a anca. Longe de imaginar a consequência da queda, levantei-me de imediato para prosseguir a ‘corrida’… mas não foi possível.

A ‘corrida’ acabou por ser numa ambulância em direcção ao hospital, onde me diagnosticaram fractura do fémur. Tinha 25 anos!

E aí estava eu com 3 parafusos dentro da perna. Caí mal. Julguei ter sido o factor decisivo para a fractura. O tempo de recuperação da fractura foi muito longo, e eu já estava cansada de fisioterapias e ansiosa por começar a treinar e fazer coisas diferentes, não esperei pela recuperação completa.

Tinham passado quase 2 anos, quando decidi experimentar e aprender a andar de patins. Para mim, não é nada fácil ficar quieta. Mas esta decisão originou nova fractura, logo numa das primeiras sessões de patins. Desta vez fracturei o rádio… nem queria acreditar. Sempre que vou ao chão parto?!!! Decidi fazer uma densitometria...

O Diagnóstico e a Recuperação
O diagnóstico do sector de reumatologia do Hospital de Sta Maria foi osteoporose. As causas atribuídas foram "...hereditárias e genéticas por ser loira e de olhos azuis".

Esta doença sem cura, em que o objectivo é não piorar, tem como receita as ‘bombas de cálcio’, o famoso Fosamax. E também, sempre por indicação médica, efectuar exercícios de impacto como correr ou saltar à corda. Fortalecer os músculos ajuda, mas as 2 a 3 vezes/semana não eram suficientes. O médico sugeriu que já que eu gostava de praticar desporto o fizesse todos os dias.

Assim o fiz. Corridas na rua, treinos de musculação (prescritos por profissionais de ginásios) e as aulas dos progamas Les Mills. E claro, as 6 vezes por semana recomendadas. Felizmente estas 6 vezes não foram nunca uma obrigação e sim um assumir da minha paixão pela actividade física.

Tenho agora 36 anos e os resultados têm sido espetaculares. Já não vivo atormentada pelo medo de quedas porque o risco elevado de fractura diminuiu consideravelmente. Já não tenho osteoporose, apenas uma leve osteopenia na coluna que eu tenho a certeza o desporto irá fazer desaparecer também.

Kia Kaha,
Cristina Alexandre
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